segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A morte da Livraria Portugal


A Livraria Portugal foi, muito provavelmente, a primeira livraria em que entrei em Lisboa. Acompanhado pelo meu pai, fui em busca de livros de xadrez, numa época longínqua da minha pós-adolescência em que esse jogo me cativou. Mais tarde, nos tempos de faculdade e posteriores fazia parte do périplo das livrarias do Chiado. Portugal, Bertrand e Sá da Costa. Vai agora morrer, aos 70 anos. A eutanásia está agendada para dia 29. Já morreram, das que frequentei um dia, a Universitária e a Bertrand da João Soares, ambas no Campo Grande. Julgo que a antiga 111, depois Lácio, ainda é viva. Morreu também a velha Bucholz onde, além de livros, comprei música erudita. Com tudo isto, é uma certa Lisboa que está a desaparecer. A vida acaba por fazer este tipo de coisas, afastando-nos dos lugares que amamos. Vale a pena ver o vídeo no Público sobre a Portugal

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