domingo, 27 de abril de 2014

Metamorfoses 32 - Um excesso contido na face

Díaz Olano - Nu (1895-96)

32. Um excesso contido na face

Um excesso contido na face,
a porta por onde entro
para do coração fazer lar e refúgio.

Oiço o pulsar do sangue,
a vertigem que cresce
e te entrega ao rosário do amor.

E assim corro de mundo em mundo,
perdido em ter-te achado,
achado em ter-me perdido.

2 comentários:

  1. Leio-o como se fosse um poema de renúncia. Não sei se bem...

    Boa semana
    Abraço

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    Respostas
    1. A literatura é um mundo estranho. O autor não tem mais autoridade do que a leitor na interpretação da obra.

      Boa semana.

      Abraço

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