segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O poder nas instituições públicas

Ramón Rivas - Abstracto (1955)

Quem pensar que a vida nas instituições públicas portuguesas se encontra especificada em regras universais, abstractas e aplicáveis objectivamente engana-se. O poder expressa-se nas múltiplas situações informais em que o «chefe» dissolve a objectividade e usa a sua arbitrariedade para favorecer ou prejudicar alguém. É assim que se consolidam pequenos e grandes poderes, com uma palavrinha aqui, um favorzinho acolá, uma mãozinha mais à frente. Objectividade e universalidade das regras? Regras abstractas? Poupem-nos que está calor – ou frio – para tanta racionalidade. Não se faz por mal, mas porque somos mais sicilianos do que escandinavos. O resto é cenário para europeu ver. (averomundo, 2007/09/05)

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