Harald Sohlberg - Night (1904)
13. Noite
Noite, herbário de sangue
aberto à traição e ao amor.
Uma campânula de vento,
pássaros poisam na flor.
Noite, guerra inviolável
exposta na face que é a tua,
segredo precário que vacila
no ruidoso ruído da rua.
(Rumores
de Maio, 1977)
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